domingo, 7 de setembro de 2014
Política de compadres.
Eu tenho nojo - NOJO - de como a política é exercida no meu país.
E me preparo desde já para ser achincalhada por essa publicação.
Mas, apesar de toda regra ter excessões, o que vejo é um pleno exercício de política de compadres, , em todas as áreas de cargos públicos, aqueles por eleição ou concurso, em todas as esferas, meu Deus ! Como esse país é sujo.
É uma política de troca de favores e compras de votos, uma política corrupta e desumana. Política que mata o povo que deveria proteger.
E de uma discussão sobre esse assunto, surgiu a inspiração desse texto.
As pessoas tem essa falsa ideia de que o cara que matou a mão armada é pior do que o mentor frio de um crime. Então, se falarmos de políticos, eles não são piores que os assassinos que não prendem, e amenizamos sua responsabilidade pelas milhares de mortes por falta de infraestrutura no serviço de saúde e segurança pública. E por não investirem em educação e darem margem à formação de jovens nas ruas, com as piores influências, graças a desvalorização do professor, que é quem tem o poder de salvar gerações.
Nós somos aquele país que reclama e não trata quem está no poder como os criminosos que são.
Vi votos de apoio aos condenados pelo mensalão... Poxaaaaaaa...
Revive a ideologia do Maluf ..rouba mas faz.. Faz o que????? Faz 5% da obrigação. Não se contenta com o próprio salário e benefícios patéticos e exorbitantes e rouba valores que deveriam ser usados para salvar vidas e tornar o Brasil um país digno de se viver.
A farsa do sistema prisional, a vergonha de termos escolas do crime. A hipocrisia de não legalizar as drogas e não acabar com a "cracolandia".
A má administração pública continua sendo, na minha insignificante opinião, a droga que mais mata no país.
E eu sou de opinião que todos merecem perdão de Deus. Mas poucos merecem uma segunda chance na urna, afinal o nosso país é laico. Eu sou contra a reeleição desde os tempos de FHC, e continuo sendo. E sou contra primeiras chances a quem não tem nada a oferecer.
Parábola da Jenny: Você tem um buraco. Você pode tampá-lo, e escondê-lo, ou soterrá-lo para que se resolva o problema. Apenas analise qual o tipo de solução você quer.
O grande problema de discutir política no Brasil é a necessidade que as pessoas tem de nos darem rótulos e mudar o foco da discussão. Particularmente, não encontro motivos para me rotular apoiando algum candidato, o que não é motivo para que eu não queira discutir e debater sobre política até que construa uma opinião e depois. Não sou mercadoria para usar rótulos e o voto é secreto.
Espero ter colaborado para que a revolta saia do seu organismo envolva suas mãos e se resolva nas urnas.
#SalvePátria!
@DiasJennifer
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